Saturday, February 14, 2009

Sonho "Era Dourada"

Sonho da madrugada do dia 14/2/2009 - A entrada na Era de Ouro

Este é um dos sonhos mais significativos que já tive, pelo fato de eu compreender cada

um seus símbolos. É também um dos sonhos mais auspiciosos pelo fato de representar

a minha iniciação pessoal na Era de Ouro de Aquário. Nesse dia e no momento do sonho,

foi quando o alinhamento cósmico da Era de Ouro aconteceu.

" Quando a Lua estiver na sétima casa
e Júpiter se alinhar com Marte,

Então a PAZ guiará os planetas
e o Amor varrerá as estrelas "


Eu estava na orla de uma cidade grande, local que não reconheço, em uma esquina uma quadra para dentro. Éramos eu e supostamente minha mãe, a qual eu não via o rosto ate então. Estávamos vendendo coisas como um camelô ambulante em umas mesinhas na rua. Ficávamos sentadas la e eu pensava naquela situação, como tudo aquilo era tão complicado e difícil. Eu via uma família de mendigos que passavam por nos, e sentia o cheiro insuportável deles, a sujeira em seus corpos e como eu desejava que estivessem longe, e aquela cena colocava uma interrogação na minha própria situação. Que comparativamente eu estava melhor mas eu me questionava sobre o fato de não haver uma segurança a respeito de quanto dinheiro teremos, que aquilo era muito instável e ao mesmo tempo vinha uma onda de se sentir inferior, mas eu estava como que conformada apesar de não estar feliz.


Então aparecia um homem com seu filho, pobres também, e ao pararem na esquina para atravessar a rua o menino roubou uma caixa de fósforos. Eu então pensei, faço algo ou não? Bateu um medinho estranho pois eu não sabia qual seria a relação deles. Eu fui la e tirei a caixinha da mão dele sem dizer uma palavra. O menino me olhou meio repreensivo e o pai notou. Envergonhados eles atravessaram a rua. Então um ônibus passou e a minha suposta mãe me colocou para dentro pela porta da frente como uma criança, e uma vez la dentro eu me dei conta de que eu não queria ficar la, eu nem sabia para onde estávamos indo. Me bateu duvida mais uma vez pois se eu descesse e ela já estivesse subido eu ficaria só. Mas eu escolhi descer e uma vez fora eu vi que ela não teria subido, pois estava la me olhando.


Então voltamos para o camelô e o menino voltou com o pai para comprarem uma caixinha de fósforos. O pai então puxou conversa dizendo que não foi certo o que tinham feito e que vieram concertar o erro. Ele então acendeu um cigarro mas algo estava errado em seu olhar e sorriso. Eu notei que ele não estava sendo sincero, então eu reparei que o menino estava roubando dinheiro dessa vez, o qual rapidamente foi colocado dentro da carteira do pai que ficava em sua cintura. Eu então pensei mais uma vez, o que fazer? Eu então acusei de ter dinheiro roubado la dentro e ele por sua vez negou. Eu hesitei por alguns instantes mas coloquei a mão la dentro mesmo assim, só que não sabia que nota ele havia pego e ao perguntar o homem me respondeu que havia sido dez reais. Naquela hora algo em mim começou a mudar, era uma sensação diferente como se eu estivesse lutando por algo inútil. Discutindo por algo sem valor. Eu reparei que toda aquela situação era deprimente para os dois lados. Então deixamos ele ir e levar o que tinha pego.


A partir daquele momento era como se algo tivesse feito sentido. A minha “Mãe” deu aquelas coisas para uma mulher passando na rua mesmo sabendo que aquele pouco era tudo que tínhamos. Nos então entregávamos tudo e saiamos andando na direção da praia. Então minha “Mãe” e eu entravamos em um prédio aonde ela foi procurar um emprego, o qual ela havia largado há muito tempo atrás. Então enfrentamos discriminação, preconceito e alguns ‘não’. Foi então que eu comecei a notar o rosto de minha então mãe e percebi que era meu Eu Interior, meu Cristo Pessoal. Cada não que recebia não tirava o sorriso de seu rosto e nem a segurança que tem em Si Mesmo. Ela então perguntava a pessoa com quem mais poderia falar para conseguir um sim, claro que com outras palavras, e seguia de pessoa em pessoa, de gerente para diretor, ate que conseguiu o emprego de volta. Então nos saíamos do prédio como outras pessoas. Vestíamos melhor, andávamos melhor e Ela carregava o crachá da empresa com um certo orgulho.


No caminho de volta passávamos pela esquina e víamos que as mesas estavam cobertas de flores amarelas douradas e a moca estava nos olhando com tanta admiração quando perguntou mais uma vez se realmente estávamos dando tudo aquilo para ela, e respondemos que sim. Ficávamos todos muito felizes. A sensação de liberdade era singular. Enquanto Meu Eu Interior conversava com ela, eu notava um pássaro pré histórico gigante sobrevoando o céu. Ele estava procurando algo, ou alguém, mas não era notado por mais ninguém. Então eu começava a sentir apreensiva com a presença daquele gigante observador que voava em círculos como um predador. Foi quando eu olhei dentro do olho do pássaro que percebi uma conexão do olhar dele com a minha mente. Reparei que eu estava sendo procurada e que ele havia chegado ate ali pq podia ver através de mim o que eu estava vendo, e usava isso para me localizar. Eu olhava para Leste e via um pássaro branco gigante se banhando nas águas do mar, feliz. Ele estava de costas para mim, virado para o Leste. As ondas do mar o faziam dançar, que bela visão. Ao voltar minha atenção no predador de penas azuis escuras e bico cinza escuro eu não tinha mais nenhum resquício de medo. Então eu fiz uma imagem mental aonde só havia mar ao meu redor e la se foi o predador, voando em alto mar para bem longe de mim.


Continuamos andando para a casa da moça enquanto ela levava as flores. Fomos recebidos no jardim pelo seu cachorro branco que latia de felicidade ao vê-la chegar. Ele então correu para a porta e em pé, bateu na porta cinco vezes. Aquilo tomou minha atenção, aqueles cinco toques era algo para eu guardar em mente…